"Urban stream rehabilitation in a densely populated Brazilian metropolis" Macedo, D.R., Callisto, M., Linares, M.S., Hughes, R.M., Romano, B.M.L., Rothe-Neves, M., Silveira, J.S. (2022). Urban stream rehabilitation in a densely populated Brazilian metropolis. Frontiers in Environmental Sciences, 10:921934.
O artigo que possuí a participação e colaboração de um dos professores do IGC/UFMG, Diego R. Macedo e de pesquisadores e alunos do IGC/UFMG e do ICB/UFMG tem como objetivo tratar sobre:
"A reabilitação ambiental de córregos urbanos tem sido amplamente aplicada nos países do Norte Global, pelo menos desde a década de 1970, mas é uma abordagem recente nos países do Sul Global. O objetivo deste artigo é avaliar se a experiência de reabilitação realizada desde 2006 em três córregos urbanos na terceira maior metrópole brasileira (c. 5,5 milhões de habitantes) foi e continua sendo efetiva em termos de melhoria socioambiental após 10 anos de intervenções. Estas intervenções incluíram a reabilitação dos cursos de água (por exemplo, melhoria da qualidade da água através da gestão de esgotos e lixo, estabilização de margens de rios, revegetação de zonas ribeirinhas, naturalização de leitos de rios, remoção de habitações ribeirinhas). Avaliamos a qualidade da água, a estrutura física do habitat, e assembleias de macroinvertebrados bentônicos em três locais de teste em três períodos de amostragem: pré-intervenção (2004–2005), pós-intervenção precoce (2008–2011) e pós-intervenção tardia (2018–2019). Além disso, três locais de fluxo de referência (2018–2019) foram avaliados para comparar as condições dos três locais testados com os locais de referência. Também avaliamos as percepções dos cidadãos em relação às intervenções por meio de questionários aplicados a moradores de córregos urbanos nos três locais testados em pós-reabilitação precoce e tardia (215 em 2008, 180 em 2019). Os resultados do monitoramento da qualidade da água mostraram uma melhora significativa na maioria dos parâmetros usados para calcular o Índice de Qualidade da Água (IQA) na fase de intervenção precoce, e as pontuações do IQI melhoraram desde então. Os indicadores de habitat físico e macroinvertebrados indicaram melhorias moderadas. Os moradores indicaram uma maior valorização das melhorias ambientais ao longo de 10 anos. Diante dos resultados em Belo Horizonte, acreditamos que a implementação e avaliação de projetos e programas semelhantes voltados à reabilitação de córregos urbanos são tecnicamente viáveis usando nossas abordagens em todo o Sul Global."
Aqui você pode conferir o artigo completo:
Se tiverem mais interesses em outros artigos do professor Diego R. Macedo, acesse o site: https://www.diegomacedo.pro.br/
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